A importância do método científico na vida profissional – Por Heitor Borba

 

A metodologia científica é fundamental para o exercício de qualquer profissão. Profissionais que desconhecem tal metodologia podem pôr em risco a vida de pessoas, o meio ambiente e o patrimônio da organização.[1]

Na era da informação as pessoas estão cada vez mais desinformadas. E a culpa disso é principalmente do nosso precário sistema educacional. No entanto, as empresas e os próprios trabalhadores também possuem suas parcelas de culpa. Um mínimo de ensino da metodologia científica no ensino básico faria com que as pessoas soubessem ao menos buscar informações confiáveis e reconhecer informações falsas. As escolas dos níveis médio e superior perdem muito tempo com inutilidades, quando o fundamental seria o estudo do método científico. Não há como um profissional buscar informações confiáveis ou aplicar métodos eficientes sendo analfabeto científico. A edição do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes – Pisa 2015[2], comprovou os sucessivos fracassos do ensino brasileiro. Tal desastre educacional deve servir para reflexão do nosso empresariado.  Esse desastre educacional não atinge apenas o futuro da juventude, mas também o destino da economia e da sociedade brasileira. O pior disso tudo é que esses jovens pensam que sabem e não aceitam serem criticados. Sim, estamos ferrados com essa geração de ideólogos frescos e analfabetos científicos. Se dependêssemos desse pessoal ainda estaríamos extraindo dentes sem anestesia. E isso deve (ou ao menos devia) preocupar os nossos empresários:

 

Aprendemos ciências na escola para separar fato de opinião, analisar as evidências e usá-las para tomar decisões mais racionais. Os dados do Pisa contêm informações valiosas que deveriam deixar os empresários brasileiros de cabelo em pé. Em matéria de ciências, diz o Pisa, somos todos analfabetos. Será que também somos todos carecas?” (Oliveira, 2016)[2]

 

Fico triste em ver profissionais, inclusive de nível superior, apresentando vídeos de you tube contrariando publicações científicas como se fossem provas de alguma coisa.  Facebook e conversa de jornalista também não são fontes de informações. Jornalismo serve apenas como fonte de notícias (e mesmo assim devem ser verificadas). Basta verificar as fontes originais para perceber as discrepâncias das ideias veiculadas nessas mídias. Alguns, em nome de alguma ideologia ou crença, pagam mico e passam vergonha nas redes sociais com suas pregações apologéticas. Colocam em risco até a própria reputação para defender sua agenda ideológica. Postar ou enviar publicações dessas mídias contrariando estudos científicos é no mínimo insultar a inteligência do próximo. E ultimamente estão pegando pesado nos insultos: tem doutor (médico) dizendo que refrigerantes causam câncer e alteram o pH do sangue; tem filósofo (fi-ló-so-fo) “refutando” a Teoria da Relatividade (confunde Teoria da Relatividade Restrita com Teoria da Relatividade Geral, mas tem isso não. Tá valendo. Filósofo é filósofo, ora). Publicar vídeos ou dar entrevistas com propostas contrárias ao Método Científico ou a Teorias Científicas denota apenas duas coisas: analfabetismo científico ou mau caratismo. Vai de qual? Conheço empresários que foram à falência por basear seus investimentos em horóscopos e vidências.  You tube e seus intelectuais. Afinal de contas, é mais fácil gravar vídeos no YouTube (que todo mundo vai ver, acreditar e aplaudir) do que reunir provas e submeter os estudos a um indexador científico (que ninguém vai ler). Devia ter lei para colocar na cadeia quem divulga informações falsas, principalmente as baseadas em ideologias. Algumas informações somente pela fonte dá para saber que são falsas, como as originadas por entidades de cunho político, filosófico, jornalístico e religioso. O fato é que esse pessoal tende a misturar ciência com ideologia, neutralizando o Método Científico em função da parcialidade. Religiosos, jornalistas, filósofos e políticos falando de ciência é um hecatombe. Nunca obtive nenhuma informação científica verdadeira nessas fontes. Mas ser analfabeto científico não é privilegio só de brasileiros. Os EUA também seguem no mesmo caminho.[3]

Para que as escolas formem profissionais realmente capacitados e aptos as constantes mudanças, impostas pelas conquistas da tecnologia, da cultura, da economia, das ciências e demais campos do conhecimento, devem fundamentar todo o ensino no método científico. Única forma de trazer subsídio de imprescindível valor, como instrumento de busca das explicações, de previsões, de entendimento e de solução de problemas que pedem respostas. Respostas que brotam unicamente da produção científica. O método científico é a única forma de identificar causas-efeito e as correspondentes leis. Claro que a alfabetização científica depende da alfabetização funcional. Não é possível aprender método científico sem conhecimentos de gramática, análise textual, crítica textual e exegese. Somente assim é possível interpretar corretamente a linguagem escrita.

Com apenas 5% de alfabetizados cientificamente no Brasil, nos deparamos com médicos, advogados, engenheiros, mestres, doutores e até cientistas analfabetos científicos.[4] Não dá medo?

Profissionais desprovidos desse conhecimento possuem dificuldade em discernir verdade de mentira, opinião de argumento ou parecer, teoria científica de “teoria popular”, discussão de debate, dentre outros.

Apesar do senso comum poder ser útil na vida prática, não pode ser aplicado no mundo corporativo. O engenheiro não pode achar ou ter a impressão que o prédio não vai cair. Ele deve garantir a segurança da edificação com base na ciência engenharia civil. Tempos atrás, tentaram valorizar a intuição (feminina?) como algo bom para as empresas. Depois perceberam que a intuição só vale de alguma coisa quando é comprovada antes de ser colocada em prática. Você arriscaria investir todos os seus recursos numa intuição?

Mas como ninguém domina todo assunto, como fazer para saber se não estamos sendo enganados com informações falsas?

Simples, peça a publicação científica (indexada e com revisão de pares),[5] a fonte oficial/original ou a citação da lei (se for o caso), provando que as alegações são verdadeiras. Você não seria honesto consigo mesmo se acreditasse em um vídeo alegando uma coisa e não acreditasse em outro alegando o contraditório. Carteirada de “doutor” ou Argumentum Ad Verecundiam é fácil. Difícil é provar as alegações. É impressionante como tem “doutor” no you tube “provando” coisas e até “refutando” teorias científicas. Pena que esses “doutores” não possuem estudos indexados que passaram por revisão de pares, Lattes, publicações científicas, CAPES ou mesmo seus nomes na relação de pesquisadores das instituições em que alegam trabalhar. Quem estuda sabe, mas quem não estuda acredita no que os outros dizem. Isso é fato.

Para melhor compreensão do assunto, vamos a algumas explicações:

CRÍTICA CIENTÍFICA E CRÍTICA POPULAR[6]

É comum as pessoas confundirem crítica popular (do senso comum) com crítica científica (do método científico). Enquanto a crítica popular é baseada em paixões e ideologias, possui foco no autor do argumento e objetiva denegrir ou depreciar a imagem deste, a crítica científica é baseada no método científico, possui foco no argumento e objetiva provar o contraditório. A crítica popular é conhecida no meio científico como Argumentum ad hominem e consiste numa falácia básica utilizada por analfabetos científicos.  O pensamento crítico se encontra presente na Crítica Jornalística, na Engenharia da Qualidade, na Teoria Literária (Crítica Textual, Teorias Críticas e Alta Crítica) e na Metodologia Científica, cuja crítica busca a falseabilidade das premissas.

FATO, OPINIÃO E PARECER[7]

O fato é baseado em provas, ou seja, é algo comprovado cientificamente, após aplicação do método científico. Ex.: Se, A = B e B = C, então A = C.

Opinião é algo pessoal, baseada em ideologias movidas por crenças, paixões e outros interesses. Cada um tem a sua e não possui validade, não pode ser comprovada cientificamente, não se baseia em fatos e não possui nenhuma confiabilidade. Portanto, deve ser evitada.

Parecer baseia-se no método científico, é uma conclusão dada por um especialista, após observação e análise dos fatos. Especialistas no assunto não emitem opinião, mas parecer (pelo menos deveria ser assim). Quando o parecer for baseado em julgamento técnico, deve considerar as observações e análises das evidencias e ser definido estatisticamente.

DEBATE E DISCUSSÃO[8]

Debate é baseado no método científico e todas as alegações devem ser provadas. A quem alega cabe o ônus da prova. Alegações extraordinárias requerem explicações extraordinárias e por isso não são consideradas num debate. Ex.: Solicitar ao oponente provar uma inexistência. Não se pode provar uma inexistência. A ausência de evidencias já é a prova da inexistência. Consiste em falácia porque é fundamentado na premissa de que se ninguém consegue provar a inexistência de algo então significa que esse algo existe. Ou seja, com esse “argumento” é possível provar a existência de qualquer coisa.

Discussão é baseada em ideologias movidas por crenças, paixões e outros interesses. É o que fazem as emissoras de TV em tempos de eleição, onde ninguém prova nada e ganha quem fala mais bonito ou mente mais. Nesses debates, o analfabetismo científico do apresentador e dos políticos fica evidente. Claro que os produtores desses programas, mesmo sendo alfabetizados cientificamente, preferem fazer showzinhos com o objetivo de promover candidatos (de preferencia o queridinho da emissora, claro) e ganhar audiência. Em um debate, para cada afirmação deve ser exigida a prova, que após analisada por uma equipe de especialistas (revisores por pares ou banca revisora), é decidido se é aceita ou recusada. Caso a prova apresentada seja recusada, o afirmante deve se retratar, para depois passar a questão seguinte. Mas caso a prova seja aceita, o acusador contraditório também é obrigado a apresentar sua retratação. Todo o debate deve ser precedido por normas pré-estabelecidas e por um mediador, objetivando garantir a observância do Método Científico em todas as suas etapas.  Isso se chama debate e o que passa disso é discussão de comadres e não justifica perder tempo com isso.

LEIS CIENTÍFICAS, TEORIA CIENTIFICA E TEORIA POPULAR[9]

Enquanto Teoria Científica é o último grau de comprovação de uma premissa, teoria popular (do senso comum) significa “algo que não foi provado como verdadeiro” e são completamente diferentes. É sabido que o senso comum nunca foi confiável. Isso porque é baseado em impressões, sentimentos, crenças, opiniões, ideologias, percepções ou visões particulares. Para formulação de uma teoria cientifica é necessário começar de algum ponto, que pode ser um palpite ou alguma observação. Esse palpite ou fenômeno observado baseia-se no pensamento “e se…?” (for isso ou aquilo? fizer isso ou aquilo? etc). Com isso surge uma ideia, conhecida no meio científico como hipótese (ainda não comprovada). A partir da ideia são aplicados diversos procedimentos científicos que permitem inúmeras observações até que seja estabelecida uma premissa que explique o fenômeno observado. As pesquisas são exaustivas e objetivam saber se o evento formador do fenômeno observado aconteceu por acaso ou é algo comum. Esse tipo de comprovação é fundamentado por experimentações. Os experimentos não são obrigatórios ou necessários em todos os casos, mesmo porque, em alguns casos não é possível realizar experimentos (para isso existe o raciocínio lógico). Comprovada sua premissa, é aplicado o procedimento de falseabilidade (o pesquisador tenta de todas as formas destruir seus próprios argumentos que explicam sua hipótese). Tal procedimento é necessário porque para que a hipótese vire Teoria Científica deve ser falseável (deverá apresentar alguma possibilidade de estar errada). A hipótese é refutável ou falseável apenas quando demonstrado de todas as formas possíveis, mediante observações e experimentos, a possibilidade de ser falsa. Tentadas todas as formas de provar a falsidade da hipótese e não conseguindo, o autor da premissa declara sua Teoria Científica. Claro que essa Teoria Científica é publicada em um indexador científico (com revisão de pares), para que cientistas do mundo todo possam verificar o material, repetir o experimento e obter o mesmo resultado. O indexador científico faz um exame minucioso nos estudos do autor para saber se a hipótese apresentada possui validade cientifica. Significa que o trabalho passará pelo terror da Revisão de Pares (peer-review). Nessa revisão, vários cientistas (no mínimo três, geralmente com grau de Doutor e PhD), tentarão de toda forma derrubar a teoria apresentada. São várias revisões. Nenhum trabalho é aprovado logo na primeira revisão. São exigidas provas para todas as alegações e até alteração de algumas palavras mal colocadas. Temos ainda que os revisores não sabem de quem é o trabalho e o autor não sabe quem são os revisores. Caso resista a todo método científico, o trabalho será confirmado como Teoria Científica e todos os trabalhos contrários serão retirados do indexador. Não pode haver dois trabalhos científicos contraditórios. Em ciência ou é ou não é. Fim. Mesmo assim, a Teoria Científica fica no indexador permanentemente para que qualquer cientista em qualquer parte do mundo possa seguir a mesma metodologia seguida pelo autor e chegar ao mesmo resultado. Percebemos que aquelas besteiras de que a big farm está comprando os cientistas e escondendo remédios que curam milagrosamente não se fundamenta.

Já as leis científicas são apenas proposições muito generalizadas para explicar uma ideia geral. Cada lei científica explica como uma coisa funciona em todas as partes do universo. Ex.: Lei da gravitação universal, lei das proporções definidas, lei da ação e reação, etc Uma Teoria Científica reúne um conjunto de leis científicas.

MITOS DA CIÊNCIA

Em qualquer lugar onde se inicie algum assunto sobre ciência sempre aparecem os opositores. Odeiam ciência, mas tomam água tratada, dormem no ar condicionado, tomam remédios e utilizam computadores para postar besteiras. Mas essa aversão a ciência do povo brasileiro tem explicação. Durante séculos as religiões e a crença popular demonizaram a ciência. As “argumentações” são as mais absurdas:

-“A ciência quer explicar Deus

Não há e nunca houve nenhum ramo da ciência destinado ao estudo de algum deus. E ciência não tem nada a ver com ateísmo ou coisa que o valha. A ciência simplesmente não se ocupa com o que não se pode provar empiricamente.

-“A ciência diz que o homem veio do macaco

A ciência nunca disse isso e não sei quem foi o inventor dessa pérola.

-“A ciência não consegue nem acertar na previsão do tempo, quando diz que vai chover, faz sol e vice-versa

Acho que essa pessoa não sabe o que significa “previsão”.

-“A ciência diz que o universo veio do nada

Outra afirmação sem sentido.

-“Darwin tentou explicar a origem da vida

Não há nenhum trabalho de Darwin sobre esse assunto.

Finalizando esses mitos, digo que não há nenhuma prova científica de que acupuntura, homeopatia, arteterapia, meditação, musicoterapia, tratamento naturopático, tratamento osteopático, tratamento quiroprático e reiki (adotados recentemente pelo SUS) funcionam (ou funcionam apenas dentro das margens do efeito placebo, quando aplicados testes duplos-cegos). Não são nem pseudociências, são besteiras mesmo, juntamente com astrologia, vidência e parapsicologia (quase ia esquecendo outra baboseira: o veganismo). Discorda? É só enviar a publicação científica provando o contraditório que serei obrigado a aceitar como fato. Caso contrário, nada feito. Vá enrolar outro.

A verdade é que o medo infantil de que a ciência pudesse colocar em risco a fé, levou pessoas leigas a divulgar esses boatos ao longo dos séculos. Interessante é que pessoas que dizem não acreditar na Teoria Sintética da Evolução – TE (sim, Darwin é passado) tomam vacinas e antibióticos, medicamentos esses elaborados com base na TE. Também acreditam na evolução mais famosa: os diversos tipos de cânceres. Lembrando que a TE foi amplamente comprovada em nível molecular, laboratorial e na natureza. Teoria Científica é o último grau de comprovação de uma hipótese. Pode ser refutada? Sim, pode, mas não com vídeos do you tube e outras publicações não indexadas. Basta seguir o MC, publicar em um indexador científico, passar na revisão de pares e ganhar o Nobel.  Não é fácil?

 

Hipóteses confirmadas por diversas experiências e experimentos poderão ser consideradas leis e um conjunto de leis e hipóteses poderão formar uma teoria. Todas as duas, apesar da credibilidade no meio científico, podem ser corrigidas e aperfeiçoadas à medida que novas descobertas são lançadas. O fato, muitas vezes confundido também com o que vem a ser teoria, reformula e rejeita esta, na medida em que teorias são passíveis de modificação: ele redefine e esclarece-as, melhorando os conceitos propostos por elas.” (Araguaia, 2019)[10]

 

CONCLUSÃO

A importância do Método Científico (MC) na vida profissional não é apenas decorrente de exigência técnica, mas também de exigência legal. Considerando ser esse um site sobre segurança do trabalho, vamos tomar como exemplo as atividades do Técnico em Segurança do Trabalho, cujo item XII, consta:

 

XII – executar as atividades ligadas à segurança e higiene do trabalho utilizando métodos e técnicas científicas, observando dispositivos legais e institucionais que objetivem a eliminação, controle ou redução permanente dos riscos de acidentes do trabalho e a melhoria das condições do ambiente, para preservar a integridade física e mental dos trabalhadores;

 E não há como esse profissional utilizar métodos e técnicas científicas sem conhecer o Método Científico (MC).

A aplicação do Método Científico (MC) ocupacional começa pela busca de informações em fontes confiáveis. Depois é necessário saber observar, colher dados e informações corretas relacionadas as atividades, analisar tais dados e informações, realizar os experimentos necessários e finalmente concluir. A conclusão é o ápice ou a Teoria Científica do MC ocupacional. Conclusões erradas podem lesionar ou mesmo matar trabalhadores, causar danos ao meio ambiente e prejuízos para a organização. E para que uma conclusão seja confiável é necessário que a mesma cumpra todas as etapas do MC.

Pelo exposto, percebemos que a única forma de capacitar pessoas a fomentarem pensamentos cientificamente críticos é por meio do aprendizado do MC. Toda profissão utiliza padrões científicos para que possa garantir a eficiência da execução das ações e a eficácia dos resultados propostos e esperados. E se esses padrões não são bem conhecidos ou não estão bem dissolvidos nos processos há o perigo da substituição do MC pelo senso comum, colocando em risco pessoas, meio ambiente e patrimônio. Portanto, estude ciência sem medo e sem preconceitos. Sua fé, crença e religião não vão acabar por causa disso. Sucesso na elaboração e execução dos processos profissionais da sua função.

 

Referências:

[1] Método científico

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11691994000100001

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75901986000100009

https://www.ime.usp.br/~rvicente/MetodoCientifico.pdf

http://www.anpad.org.br/admin/pdf/2014_EnANPAD_EPQ544.pdf

https://www.infoescola.com/ciencias/metodo-cientifico/

 

[2] Programa Internacional de Avaliação de Estudantes – Pisa 2015

https://www.institutomillenium.org.br/artigos/pelo-pisa-2015-somos-todos-analfabetos-em-ciencias/

http://portal.sbpcnet.org.br/noticias/pisaquebrao-analfabetismo-cientifico-no-brasil/

http://portal.inep.gov.br/pisa

 

[3] Analfabetismo científico nos EUA

https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2010/09/802161-universitarios-acreditam-que-et-fez-piramides-analfabetismo-cientifico-nos-eua-preocupa.shtml

 

[4] Analfabetismo científico no Brasil

http://portal.sbpcnet.org.br/noticias/pisaquebrao-analfabetismo-cientifico-no-brasil/

http://portal.inep.gov.br/pisa

 

[5] Publicação científica (indexada e com revisão de pares)

Indexadores e Fontes Indexadas

https://portalperiodicos.unoesc.edu.br/roteiro/indexadores

https://periodicos.sbu.unicamp.br/blog/index.php/2018/02/28/indexacao/

https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/public/site/Palestra%20UNIRIO%202015.pdf

 

[6] Crítica

http://www.scielo.mec.pt/pdf/imu/v24n1/24n1a01.pdf

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672007000500017

https://coad.jusbrasil.com.br/noticias/100457652/critica-jornalistica-liberdade-de-expressao-responsabilidade

http://www.scielo.br/pdf/gal/n40/1519-311X-gal-40-0132.pdf

http://books.scielo.org/id/pdfcb

http://www.scielo.br/pdf/rbla/v12n1/a07v12n1.pdf

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40141994000300068

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-49792011000200001

https://www.ime.usp.br/~rvicente/MetodoCientifico.pdf

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31732015000200163

https://www.blogs.unicamp.br/openphilosophy/2017/03/29/dois-conceitos-fundamentais-da-pesquisa-cientifica/

https://www.significados.com.br/ad-hominem/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Argumentum_ad_hominem

https://www.dicio.com.br/ad-hominem/

 

[7] Fato, opinião e parecer

https://escolaeducacao.com.br/plano-de-aula-sobre-fato-ou-opiniao/

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=58809

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75901976000100005

https://www.significados.com.br/parecer/

https://blog.scielo.org/blog/2019/03/27/avaliacao-por-pares-aberta-a-publicacao-dos-pareceres-influencia-o-comportamento-dos-pareceristas/

 

[8] Debate e discussão

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31572012000100006

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392000000300005

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-73132018000100003

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0102-37722012000300012&lng=es&tlng=pt

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302012000500001

https://www.bing.com/search?q=discuss%C3%A3o&qs=n&form=QBRE&sp=-1&pq=discuss%C3%A3o&sc=8-9&sk=&cvid=059BC18F099149AAA9D863D1B43D14CA

 

[9] Leis científicas, teoria cientifica e teoria popular

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-19652004000300004

https://brasilescola.uol.com.br/quimica/metodo-cientifico.htm

https://brasilescola.uol.com.br/biologia/a-metodologia-cientifica.htm

 

[10] ARAGUAIA, Mariana. “A metodologia científica”; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/a-metodologia-cientifica.htm. Acesso em 21 de outubro de 2019.https://brasilescola.uol.com.br/biologia/a-metodologia-cientifica.htm

https://brasilescola.uol.com.br/biologia/a-metodologia-cientifica.htm

 

 

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