Teoria da Contingência – Por Heitor Borba.
A Teoria da Contingencia demonstra que a partir do ambiente externo e da tecnologia utilizada nos processos produtivos é possível definir objetivos e delinear estratégias úteis à sobrevivência das organizações, apesar do mercado cada vez mais competitivo.
A Teoria da Contingência surgiu de pesquisa realizada por Lawrence e Lorsch sobre relação entre as empresas e os ambientes externos aos quais as mesmas se inserem. Esses autores concluíram que a partir do ambiente externo é que as estruturas das empresas se diferenciam, criando ou modificando departamentos com o objetivo de promover as adequações necessárias exigidas pela configuração do ambiente de influência.
O ambiente exige que as estruturas da organização se diferenciem, criando ou modificando departamentos especiais para lidar de forma eficiente com o mesmo. Simultaneamente a empresa procura manter o equilíbrio organizacional necessário, considerando que a departamentalização pode causar diferenciação e instabilidade organizacional. O equilíbrio organizacional busca obter a integração e a coordenação dos esforços necessários a manutenção da empresa no mercado.
Principais características da Teoria da Contingencia:
1) Determina que nada em administração é definitivo, mas relativo
Ou seja, o exercício da administração é situacional ou contingencial, pois depende do ambiente externo de influencia organizacional, agindo com conceitos, princípios, objetivos, estratégias e estruturas organizacionais relativos e não absolutos;
2) Possui dinamismo e sentidos contrários para os conceitos e princípios de administração
Significa que cada empresa possui determinada tecnologia de produção e lida com o mercado de forma mais ou menos estável. Esse método permite que empresas do mesmo ramo de atividade consigam atingir os mesmos resultados, mesmo através de caminhos administrativos diferentes, levando-se em conta que não existe uma fórmula milagrosa para administrar uma empresa. Os conceitos e princípios da administração, como forma de conduta administrativa-organizacional, não podem ser rígidos e exclusivos. Cada situação exige abordagem específica, cujo sucesso dependerá em parte dos conhecimentos e das habilidades do gestor;
3) Exige alta influencia da tecnologia
Essa alta influencia se traduz através do foco no negócio, produtividade através de funcionários comprometidos, tendência para a prática envolvendo análise, decisão e execução de ideias voltadas para as exigências dos clientes.
A Teoria da Contingencia veio agregar valores as teorias administrativas que a precederam, como por exemplo, criação de estruturas organizacionais variáveis que evoluem para abordagens em redes, consideração do ambiente de influência nas tarefas e na empresa como um todo, alta valorização da tecnologia, consideração das diversas tipologias organizacionais, criação de sistemas tecnológicos flexíveis e busca da diferenciação e da integração. Tudo isso com o objetivo de promover a eficiência e a eficácia dos sistemas produtivos pela adaptação da empresa ao ambiente e à tecnologia.
Webgrafia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_conting%C3%AAncia
http://www.fac.br/home/images/posgraduacao/Teoria_da_Contigencia.pdf
http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/teoria-da-contigencia/26432/
http://escoladegestores.mec.gov.br/site/4-sala_politica_gestao_escolar/pdf/saibamais_5.pdf
http://www.infoescola.com/administracao_/eficiencia-e-eficacia/
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