Profissionais da geração “Y”  são YRRITANTES  segundo  empresários e gestores – Por Heitor Borba.

A geração “Y” é formada pelos jovens que nasceram após os anos 80 e que possuem faixa etária entre 20 a 29 anos, cujo comportamento tem assustado empresários e gestores.

A cada década são inventados novos modismos que modificam comportamentos.  Estranhamente sempre tem gente disposta a seguir essas vertentes sociais e comportamentais a todo custo.

Algumas pessoas precisam de muletas para apoiar suas vidas. Sejam muletas químicas (drogas) ou muletas psicológicas (modismos, religiões, causas, filosofias, etc).

O pessoal do IBOPE,[1] que não tem muito o que fazer, classifica a população inventora de modismos em quatro categorias:

  • Geração Z: De 12 a 19 anos e corresponde a 18% da população ou 11,6 milhões;
  • Geração Y: De 20 a 29 anos e corresponde a 23% da população ou 15,3 milhões;
  • Geração X: De 30 a 45 anos e corresponde a 32% da população ou 20,7 milhões;
  • Baby Boomers: Acima de 46 anos e corresponde a 27% da população ou 17,6 milhões.

Tudo isso com direito a “informações” ainda mais importantes sobre essas gerações, como sair para dançar, tomar cerveja, jogar games… (Meus sais).

Outro professor,[2] que ao que parece também não tem muito o que fazer, alegou que: “Tudo é possível para esses jovens” e “Eles querem dar sentido à vida, e rápido, enquanto fazem outras dez coisas ao mesmo tempo.”  Só esqueceu de dizer que esses profissionais são folgados, insubordinados, irresponsáveis, mimados, detestam trabalho, não pensam e são incompetentes.[3]

Segundo pesquisa do Instituto Euvaldo Lodi (IEL),[3] 80% das demissões dos estagiários dessa faixa ocorrem devido a problemas com o comportamento, sendo 30% por falta de respeito às regras e procedimentos da empresa.

São pessoas que não se interessam por nada de útil na vida. Trabalham apenas por pressão dos pais ou porque precisam de alguns trocados para suas atividades fúteis. Resultam em profissionais sem criatividade, bitolados apenas em reproduzir os conhecimentos que lhes foram repassados pelos professores, nunca foram estimulados a pensar, preferem acreditar e aceitar informações em vez de verificar a veracidade dos fatos. Tudo isso, atrelado à falta de humildade, à insubordinação, ao comportamento bizarro e à ignorância galopante.

A capacidade de inquirir está cada vez mais rara no mundo. Profissionais que pensam mais ainda.[4] São jovens fúteis que dão origem a profissionais inúteis e que se multiplicam como praga de gafanhotos na lavoura. Os gestores que lidam com esse povo que digam.

Felizmente nem todos os profissionais integrantes da chamada geração “Y” ficam enchendo o saco dos empresários e dos gestores com seus comportamentos bizarros e improdutivos. Considerando que há jovens nascidos nessa década e que não têm nada a ver com “Y’, “X” ou “Z” ou maus comportamentos, para não cometermos injustiça, vamos definir esse pessoal da geração “Y” como sendo jovens que nasceram após os anos 80 e que além de não pensarem ainda se deixaram alienar por modismos, coisas fúteis e inúteis.[3]

Interessante é que os exaustivos testes psicológicos a que são submetidos esses profissionais e que algumas empresas tanto valorizam nunca conseguem identificar essas características negativas. Coisa que eu identifico numa conversa de apenas meia hora. Qual a finalidade dos  testes psicológicos mesmo? Ser o mais palhaço e se sair bem numa dinâmica de grupo constrangedora deve ser algo muito importante para a vida profissional das pessoas.[5] Piores são os casos de admissão dessas empresas de recrutamento e seleção que tenho acompanhado, como a seleção de trabalhador canhoto para operar comando instalado no lado direito do posto de trabalho, pessoas com claustrofobia para trabalhar em espaços confinados, pessoas com acrofobia para trabalhos em altura, pessoas que colocam a crença acima de tudo e que se recusam a utilizar os equipamentos de segurança porque acreditam estarem protegidas pelos seus deuses, dentre outros. Fica a pergunta: É a ferramenta da psicologia que não funciona ou são os psicólogos que são incompetentes e fazem mau uso da ferramenta? Este é um artigo antipático, eu sei, mas alguém precisa colocar isso para discussão porque os absurdos continuam acontecendo e com consequências desastrosas para os trabalhadores e as empresas. Não concordam comigo? Ótimo. Queiram postar, por favor, os trabalhos científicos publicados em periódicos indexados e com revisão de pares.[6]  Argumentum ad hominem até os analfabetos sabem fazer.

Sem dúvida que há necessidade urgente de se criar parâmetros psicológicos eficazes para seleção de profissionais, como também, questionar seus comportamentos e promover a reeducação desses profissionais para que aprendam a pensar como profissionais. Papel esse que cabe a escola, a psicologia e as empresas através dos seus gestores, além da decadente família, claro.

Webgrafia:

[1] IBOPE

http://www4.ibope.com.br/download/geracoes%20_y_e_z_divulgacao.pdf

http://www.ibope.com.br/pt-br/Paginas/home.aspx

[2] Alegações

http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu/0,,EDG87165-7943-219,00-GERACAO+Y.html

[3] Comportamento dos jovens da geração “Y”

http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2011/06/noticias/a_gazeta/economia/882952-jovens-tem-otimo-curriculo-mas-o-comportamento.html

[4] Profissionais que pensam

https://heitorborbasolucoes.com.br/empresas-estao-cada-vez-mais-preocupadas-com-a-falta-de-profissionais-que-pensam/

[5] Artigos indexados

https://heitorborbasolucoes.com.br/indexadores-e-fontes-indexadas/